Primeira Parte

Olá pessoal, sei que andei longe por muito tempo, mas bem, voltei... e voltei com um texto meu, espero que gostem!
Leiam escutando essa música: Janela- Simonami

Eram apenas 7 horas da manhã, uma manhã fria e ensolarada, típica manhã de outono. Ela acordara, aquela linda menina de olhos castanhos e pele tão branca que até mesmo Branca de Neve sentiria inveja, contemplou o sol que nascia plea janela e a cor que as cerejeiras ficavam com um fio de luz do sol refletindo nelas. Alice colocou os pés na madeira fria e foi tomar um banho matinal, ligou a ducha e esperou começar a sair vapor, em todo esse tempo tudo o que pensava era que aquele dia que tinha nascido tão bonito, havia  de ser um dia especial. Deixou aquela água quente banhar seu corpo e o vapor entrar em seus poros, ao sair do banho, pegou sua toalha um pouco molhada por conta do vapor da água quente e foi se secar, a passou a mão no espelho para tirar toda água acomulada e assim poder ver seu reflexo, bochexas coradas num rosto pálido, labios carnudos e olhos gentis. Nas pontas dos pés foi até seu armario, o abriu e escutou o ranger de suas portas velhas de madeira, até que gostava daquele ruído,lhe fazia lembrar de sua casa de infância, espantou esses pensamentos e foi procurar algo para vestir. Sua janela estava aberta, deixando o sol e o vento daquela manhã arejar o ar seco da noite. O cheiro da manhã impreguinava suas narinas assim como o cheiro de pão saindo do forno.
Passou a ver um vestidinho escondido la no fundo de seu escuro armário, um vestidinho floral azul de algodão, nao seria um dia quente, mas nada que uma meia calça e um sueter nao resolvesse, assim vestiu seu corpo felado com aquele vestidinho azul, uma meia calça preta e um sueter bege, em seus pés colocou m oxford preto meio antigo que tinha. Seus cabelos loiros compridos caiam sobre suas costas e ultrapassavam sua cintura.
Alice pegou uma maça, trancou a porta de seu apartamento e foi andar no parque. Todas as manhãs ela saia para andar e pensar, tinha 21 anos, havia tido algumas decepçoes amorosas ao longo desses anos, assim decidiu correr atras do que queria e deixar essa questão de relacionamento de ado. Ela ja tnha tudo o que tanto lutou para ter, um apartamento, seu carro, diploma da faculdade e um bom emprego, mas algo estava faltando, se negava a se apaixonar novamente, nao queria sair do seu conforto, gostava de ser sozinha.
- Posso me sentar? Disse um homem, com uma voz aveludada, cabelos cacheados, olhos verdes e um sorriso tão bonito e incomum.
- Claro
-É engraçado omo as coisas acontecem e como nao conseguimos ver as coisas obvias voce nao acha?
-É. Responde alice, meio encabulada, nem o conhecia, e nem havia lhe falado seu nome, mas algo a fez começar a se sentir confortavel, talvez fosse o sorriso.
- Perdão, meu nome é Roberto, e o seu? 
-Alice. Ele podia ler pensamentos? pensou Alice
-Então Alice, no que estava pensando?
Alice o fitou com ar de desconfiada.
- Em como seu sorriso me lembra algo familiar.
Roberto sorriu e Alice sentiu pela primeira vez que podia ver esse sorriso todo dia e nunca se cansar.

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